A 6 de outubro de 1973, a coberto da escuridão, no dia mais sagrado de Israel e durante o mês do Ramadão, as forças combinadas do Egipto, da Síria e da Jordânia iniciam um ataque surpresa à Península do Sinai e aos Montes Golã. Durante os 19 dias de tensão da Guerra do Yom Kippur, a Primeira-Ministra israelita Golda Meir é confrontada com a hipótese de uma catástrofe capaz de pôr em causa a sobrevivência do país. Com menos tropas e armas do que o inimigo, isolada e frustrada pelas lutas internas no seu governo e perante uma relação complexa com o Secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger, a sua liderança acabará por decidir o destino do conflito e deixar um legado controverso.